Primeiro dia do ano. Está um frio de cortar a respiração. é meio-dia. Espreitei á varanda, sentindo a brisa que vem de Norte. A praia está deserta. As ondas estão calmas. Sinto uma paz interior. Olhando para aquela paz que me rodeia, decidi ir dar uma volta pela praia. Levando o meu casaco preto, o meu gorro vermelho e por fim, um guardanapo com as páças enroladas como se tivesse a protege-las do frio. Eu sei eu sei, as páças só se comem á meia noite da passagem de ano! Mas nessa noite deitei-me ás dez horas. Não me fez diferença a passagem de 2008 para 2009.
Quando cheguei á praia fiquei olhando pelo mar, imaginando a brisa do mar. fui á beira do mar. Encontrei uma cadeira "abandonada". Parecia ser dos nadadores salvadores. Foi ai que decidi por-me em cima dela, com o pé direito, desembrulhando as doze paças do guardanapo branco e comecei a pedir os doze desejos: gostaria de ver por uns instantes como serei daqui a uns dez anos; gostaria de tornar a guerra numa paz; de ultrapassar todas as minhas dificuldades e incertezas do meu pensamento; de viver cada dia como não houvesse o amanha; trazer ao mundo as pessoas que mais amamos; e finalmente, de concretizar os meus objectivos. Não pesso doze desejos, pesso metade. valem muito mais que que isso.
E pronto, chegou ao fim. já fiz o meu dever do principio do ano. que este 2009 seja o melhor. Que tudo seja realizado com corpo e alma. Para casa irei com objectivos a cumprir.
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